As medidas serão amenizadas gradualmente e dependem de várias condições
O Japão aliviará os controles de fronteira determinados para combater a disseminação da Covid-19, disse o primeiro-ministro Fumio Kishida na quinta-feira (17), amenizando medidas que estão entre as mais rígidas impostas por países ricos e foram criticadas por empresas e educadores.Cerca de 150.000 estudantes estrangeiros não conseguiram entrar no Japão nos últimos dois anos, juntamente com trabalhadores muito necessários para uma nação envelhecida com uma população cada vez menor, provocando alertas de escassez de mão de obra e danos à sua reputação internacional.
Desde novembro, o Japão tem proibido a entrada de novos estrangeiros, deixando as portas abertas apenas para seus cidadãos e estrangeiros residentes no país.
A partir de março, as autoridades aumentarão o número de pessoas autorizadas a entrar para 5.000 por dia, em comparação aos 3.500 agora, disse Kishida em entrevista coletiva.
"Vamos permitir a entrada de estrangeiros, exceto turistas", disse. As medidas serão flexibilizadas gradualmente e dependem de várias condições, incluindo as taxas de infecção em outros países, afirmou Kishida.
O período de quarentena obrigatória será reduzido de sete para três dias em algumas condições, disse.
Em alguns casos, não haverá exigência de quarentena se o viajante apresentar o comprovante da terceira dose da vacina contra Covid-19 e teste negativo, além de ter vindo de um país onde o nível de infecções está baixo.
Segundo Kishida, a mudança ocorre porque o número de infecções por coronavírus mostra sinais de declínio, o que significa que o Japão precisa começar a se preparar para uma nova fase.
O país registrou 95.208 novas infecções na quinta-feira, depois de um pico de 105.617 em 5 de fevereiro, segundo a emissora NHK, mas as mortes chegaram ao recorde de 271, o maior número diário desde o início da pandemia.
Fonte: Alternativa com Reuters
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