Hoje o país tem 16 províncias aplicando medidas para conter o coronavírus
O Japão considera ampliar o estado pré-emergencial – ou de medidas prioritárias – para mais províncias em meio ao aumento de casos de Covid-19. O recurso está sendo aplicado em 16 províncias no momento, e com a inclusão das demais poderá chegar a 32, segundo a NHK e jornal Yomiuri.A contagem de novas infecções superou a marca dos 50.000 por dois dias seguidos até o domingo (23), e como consequência a taxa de ocupação nos leitos hospitalares também está aumentando, publicou a NHK.
Na região de Kansai, as províncias de Osaka, Hyogo e Quioto pediram ao governo que fossem integradas ao recurso das medidas prioritárias. No sábado (22), Okayama fez o mesmo pedido.
Outras províncias que consideram entrar com pedido são Fukuoka, Saga e Oita, na região de Kyushu. Os governadores de Ishikawa e Kagoshima também manifestaram desejo de pedir inclusão no recurso das medidas prioritárias, segundo o Yomiuri.
O primeiro-ministro Fumio Kishida e seus ministros da Saúde, Shigeyuki Goto, e o responsável pela resposta ao coronavírus, Daishiro Yamagiwa, se reunirão nesta segunda-feira (24) para discutir o assunto. Na terça-feira (25) a decisão final será tomada após debate com o painel de especialistas.
As províncias de Okinawa, Yamaguchi e Hiroshima já estão no estado pré-emergencial, que tem previsão de terminar dia 31 de janeiro. Mas o governo considera ampliar esse prazo.
As medidas prioritárias basicamente incluem a redução do horário de funcionamento de restaurantes e bares e a redução ou suspensão do consumo de bebida alcoólica nestes estabelecimentos. Mas os governadores de cada província pode determinar ajustes conforme as necessidades locais.
Diante da rápida disseminação da variante Ômicron, o ministro da Saúde deverá revisar o período de isolamento dos trabalhadores essenciais, como policiais, médicos e outros, que se tornaram “contatos próximos” de pessoas infectadas pelo coronavírus. Hoje esse período é de 6 dias.
Uma das bases da decisão do governo do Japão será manter as atividades sociais, ao mesmo tempo em que procura evitar a propagação da infecção e minimizar o impacto na economia.
Fonte: Alternativa
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