O Japão estendeu o estado de emergência para todo o país até 31 de maio, mas as restrições devem continuar rigorosas somente em 13 províncias mais afetadas pelo coronavírus, consideradas áreas de cuidados especiais.
As 13 províncias são Tóquio, Kanagawa, Saitama, Chiba, Osaka, Hyogo, Fukuoka, Hokkaido, Ibaraki, Ishikawa, Gifu, Aichi e Quioto.
Os governos de Aichi, Gifu e outras províncias mais afetadas já anunciaram que vão estender o pedido de fechamento do comércio considerado não essencial, o que exclui supermercados, lojas de conveniência e farmácias.
Segundo a emissora NHK, os moradores dessas 13 províncias devem sair de casa apenas para trabalho ou casos de necessidade, mas poderá haver um afrouxamento das restrições para a reabertura de museus, bibliotecas e parques públicos, desde que sejam tomadas medidas de prevenção, como limitar o número de visitantes e manter o distanciamento de pelo menos dois metros entre uma pessoa e outra.
Em relação às escolas, independente da província, o governo instruiu os conselhos de educação locais a retomar gradativamente as aulas, observando com atenção os níveis de transmissão do coronavírus em cada região.
Outras províncias
Nas demais 34 províncias que não foram consideradas áreas de cuidados especiais, o Japão pretende aliviar algumas restrições, mas os moradores precisam adotar um novo estilo de vida, respeitando o distanciamento social e aumentando as medidas de higiene pessoal, como lavar frequentemente as mãos e usar máscara.
As pessoas também devem evitar locais fechados e pouco arejados, ambientes com muitas pessoas e contatos físicos (aperto de mão, abraço etc).
O alívio das restrições vai depender da decisão de cada autoridade local, mas o governo central aconselhou os moradores a evitar deslocamentos para outras províncias e não frequentar clubes noturnos e outros estabelecimentos onde as pessoas costumam conversar bem perto das outras.
A reabertura do comércio e de restaurantes também ficará a critério dos governos dessas 34 províncias.
O Japão tem atualmente cerca de 15 mil casos de coronavírus, com 549 mortes. O número de novas infecções tem caído no país desde o pico em meados de abril, mas não o suficiente para acabar com o estado de emergência, segundo o governo.
Fonte: Alternativa
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