A primavera chegou do outro lado do mundo.
Japoneses se preparam para assistir ao espetáculo das floradas.
Com a chegada da primavera do outro lado do mundo, os japoneses se preparam para assistir ao espetáculo da florada das cerejeiras.
O Japão pode ser pequeno em área, mas suas ilhas se espalham de norte a sul, o que garante ao norte temperaturas mais baixas e descendo em direção ao sul, é possível encontrar algo bem próximo do nosso calor tropical.
São diversos climas, estações do ano bem marcadas e a população que valoriza e festeja cada uma delas. Agora é a primavera, que se iniciou com o espetacular desabrochar das cerejeiras. Durou cerca de duas semanas, levando multidões aos parques de Tóquio.
Depois disso, quem gosta de flores precisa viajar um pouco, para fazendas como uma que mais parece um parque. A entrada custa o equivalente a R$ 35 por pessoa, se a familia for grande fica meio caro, mas em compensação, não é em qualquer lugar que se consegue ficar imerso, mergulhado, em um imenso mar de flores de canola.
Os campos de amarelo intenso se espalham por uma boa parte do terreno. O efeito é lindo. As colinas ficam cobertas, cortadas apenas pelas trilhas que guiam os visitantes.
Jovens viram crianças de novo. O gerente da fazenda, Masaki Mochizuki, conta que o cenário muda com o passar dos meses e tudo o que se vê hoje foi semeado em novembro por 10 funcionários. Quando as flores murcharem, em maio, será hora da troca.
Os japoneses seguem essas diferentes florações com calendários até da internet, com as previsões para cada estação, para cada planta.
Mas a primavera é especial, como explica a jovem: "É uma mistura de motivos: a gente busca as flores, as cores e o fim do frio do inverno", diz.
A fazenda é programa obrigatório para famílias com crianças, como a de Koiuki, de cinco anos. Ela diz que acha tudo muito bonito, mas se divertiu mesmo segurando o coelhinho, já que sendo uma fazenda, os bichos também tem lugar por ali e são uma atração a mais para quem busca diversão e beleza seguindo o calendário.
Fonte: Jornal Hoje
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