O governo japonês tomará uma decisão final na próxima semana
O primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, disse na quinta-feira (1) que é possível que as Olimpíadas sejam realizadas sem espectadores."Afirmei claramente que não ter espectadores é uma possibilidade", disse Suga a repórteres.
O governo tomará uma decisão sobre a presença de público nos locais de competição e sobre a suspensão de um estado de 'quase' emergência na próxima semana. Os espectadores de fora já foram proibidos de entrar no país.
Seus comentários foram feitos depois que o líder de um partido da coalizão de governo disse que os organizadores deveriam considerar a realização dos Jogos sem espectadores.
"Espero que eles tomem uma decisão oportuna e considerem a possibilidade de não permitir espectadores", disse Natsuo Yamaguchi, que é chefe do Komeito, o parceiro na coalizão governista com o Partido Liberal Democrata, de acordo com a emissora NHK.
Realizar os Jogos sem espectadores seria uma forma de reduzir o risco de infecções, disseram profissionais médicos.
Na quinta-feira, as infecções diárias por coronavírus em Tóquio totalizaram 673, ligeiramente abaixo dos 714 do dia anterior, o maior número em mais de um mês.
O Japão deve estender as medidas de prevenção do coronavírus na região da grande Tóquio em duas semanas ou mais, disseram fontes do governo à Reuters na quinta-feira.
Dependendo da extensão da pressão sobre o sistema médico, o governo pode restabelecer o estado de emergência total para Tóquio, acrescentaram as fontes.
Tóquio, Kanagawa, Saitama e Chiba estão entre as áreas sob o "quase" estado de emergência até 11 de julho, e manter as restrições pode afetar o número de espectadores permitidos nas instalações olímpicas, disseram as fontes.
Um estudo na quarta-feira disse que mesmo sob o "cenário mais otimista", os novos casos em Tóquio podem chegar a 1.000 por dia em julho e 2.000 em agosto. Caso as infecções se acelerem durante ou após os Jogos, o uso de leitos hospitalares na capital pode chegar ao limite em agosto, segundo estudo realizado pelo Instituto Nacional de Doenças Infecciosas.
Fonte: Alternativa com Reuters
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