A província de Shizuoka definirá as novas diretrizes até março de 2021
O número de escaladores a serem aceitos como hóspedes durante a noite em cabanas no Monte Fuji será reduzido para evitar a propagação do coronavírus na temporada de escalada do próximo ano, de acordo com um relatório provisório divulgado pelo governo de Shizuoka, no Japão central.A abertura oficial do pico mais alto do Japão, que abrange as províncias de Shizuoka e Yamanashi, foi cancelada este ano devido à pandemia do coronavírus.
O governo da província apresentou o relatório durante uma reunião em 30 de outubro com cerca de 30 indivíduos representando grupos, incluindo um sindicato de operadores de cabanas, organizações de guias e operadores de empresas de transporte, publicou o jornal The Mainichi.
O relatório sugere que, quando os escaladores passarem uma noite nas cabanas do Monte Fuji, eles serão divididos em pequenos grupos separados por placas de acrílico ou mantendo uma distância social de dois metros.
Esta medida visa prevenir a propagação de infecções caso alguém teste positivo em uma das cabanas.
Operadores de cabana irão revisar sua capacidade máxima de acordo com a nova medida.
Além disso, os escaladores terão suas temperaturas medidas nas quintas estações das rotas Fujinomiya, Gotemba e Subashiri, onde iniciam a trilha, bem como terão verificadas suas condições físicas para ver se apresentam sintomas como tosse e fadiga.
Eles serão aconselhados a não prosseguir com a escalada se registrarem uma temperatura corporal de pelo menos 1 grau Celsius acima de sua temperatura normal.
O relatório também sugeriu que o número de guias de controle de tráfego de escaladores, que normalmente ficam estacionados perto do pico da montanha, aumentará e eles terão a tarefa de prevenir a superlotação ao longo das trilhas.
Haverá também estacas para sinalizar distâncias de 2 metros.
O governo da província finalizará as medidas preventivas por volta de março de 2021, após conversar com o governo da província de Yamanashi e ouvir as opiniões dos alpinistas.
Fonte: Alternativa
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