segunda-feira, 1 de junho de 2020

Companhias aéreas intensificam medidas contra coronavírus

A Associação Internacional de Transportes Aéreos estima que poderia levar 4 anos para a demanda por voos internacionais retornar ao nível de 2019
Companhias aéreas

A indústria da aviação vem sendo duramente atingida pela pandemia do novo coronavírus, enquanto companhias aéreas cortaram ou cancelaram voos em uma escala sem precedentes.

Para atrair passageiros de volta, aéreas estão fazendo de tudo para protegê-los contra infecções, visto que elas se prepararam para reiniciar voos.

Comissários da Philippine Airlines servirão os passageiros usando vestimenta de proteção completa. Isso faz parte dos esforços de reequipamento da companhia antes de retomar voos regulares nesta segunda-feira (1º).

Uma fabricante de poltronas para aeronaves também surgiu com uma nova configuração de assentos. Para manter a distância ente os passageiros, as poltronas do meio ficam viradas para trás. Os assentos também serão separados por cortinas de plástico.

A tecnologia também está representando um papel importante. A Etihad Airways planeja uma nova geração de máquinas de check-in.

Agora, não há necessidade de tocar a tela, visto que os passageiros podem concluir os procedimentos de embarque ao mover o cursor com os movimentos de suas cabeças.

Principais companhias aéreas japonesas como a All Nippon Airways – ANA pedirão aos passageiros que usem máscaras quando passarem pela verificação de segurança antes de chegar aos portões de embarque, assim como a bordo das aeronaves.

A Japan Airlines – JAL manterá as poltronas do meio vazias até o fim de junho a fim de permitir uma distância segura entre os passageiros.

O professor Tozaki Hajime da Universidade J.F Oberlin diz que “companhias aéreas tentaram oferecer mais conveniência, incluindo viagem barata. Agora que os passageiros estão preocupados com o coronavírus, medidas de proteção serão levadas em consideração por muitos quando escolherem uma companhia aérea”.

Contudo, medidas rigorosas para prevenir infecções poderiam significar tarifas mais caras e outras inconveniências para os passageiros. A Associação Internacional de Transportes Aéreos – IATA estima que poderia levar 4 anos para a demanda por voos internacionais retornar ao nível do ano passado.
Fonte: Portal Mie com NHK

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